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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Regência Verbal - Verbo "Esquecer"

Hoje ao abrir o meu Face, me deparei com a seguinte piadinha:


Deixando a piada de lado, vamos falar sobre um assunto que confunde bastantes pessoas por aí: a regência do verbo "esquecer".

Devemos saber que o verbo "esquecer" (nesse contexto) é um verbo transitivo indireto, ou seja, esse é um verbo que exige um complemento e esse complemento virá acompanhado de uma preposição.

Quem esquece... esquece de algo ou de alguma coisa.

Mais uma vez:

nesse contexto, o verbo "esquecer" deverá ser obrigatoriamente seguido da preposição "de", pois quem esquece, esquece de alguma coisa. Sendo assim, as frases apresentadas na imagem acima possuem um desvio da linguagem padrão, um desvio da linguagem normativa. Vamos corrigi-las?

Hoje eu esqueci (sic) que já tinha tomado café da manhã e comi de novo.
Hoje eu esqueci DE que já tinha tomado café da manhã e comi de novo.

Hoje eu esqueci (sic) que já tinha dormido e dormi de novo.
Hoje eu esqueci DE que já tinha dormido e dormi de novo.

Entendido? Vejamos outros exemplos:

Luciana esqueceu de acender a vela durante aquela noite.
Nunca esqueça de mim.
Jamais esquecerei de você.
Essa é uma história DE que jamais esquecerei.

É isso. 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Os pronomes possessivos da língua portuguesa

Boa noite, amigos

Hoje iremos conhecer os pronomes possessivo de nossa língua. Irei dividir esse assunto em dois post's diferentes: o primeiro apenas apresentando esses pronomes e, logo depois, a sua utilização em nossa língua (função e emprego).

Os Pronomes Possessivos - Definição


São pronomes possessivos aquelas palavras que dão ideia de posse com relação às pessoas do discurso. Acho que vale a pena "decorá-los":

1ª pessoa do singular (eu): meu, minha, meus, minhas;
2ª pessoa do singular (tu): teu, tua, teus, tuas;
3ª pessoa do singular (ele ou ela): seu, sua, seus, suas;

Obs.: Quando você se referir à pessoa "você", utilize os pronomes possessivos da 3ª pessoa do singular.

(eu) Esse é meu carro.
(você) Esse é seu carro.

1ª pessoa do plural (nós): nosso, nossa, nossos, nossas;
2ª pessoa do plural (vós): vosso, vossa, vossos, vossas;
3ª pessoa do plural (eles ou elas): seu, sua, seus, suas

Obs.: Repare que - tanto na terceira pessoa do singula (ele / ela), quanto na do plural (eles, elas) -  utilizamos os mesmos pronomes possessivos: seu, sua, seus, suas.

Devemos ficar atentos a um outro fato: os pronomes possessivos não concordam com a pessoa do discurso, mas com a "coisa" possuída:

João, está é sua maleta.
 (o pronome "sua" concorda com "maleta" e não com "João").

Falarei sobre isso em nosso próximo texto, onde discutiremos o emprego desses pronomes na língua portuguesa. Por enquanto, acho interessante apenas conhecê-los e memorizá-los, pode ser?

Vejo você em nosso próximo encontro.

TABELA DOS PRONOMES POSSESSIVOS



Rapidinhas do Face


domingo, 7 de julho de 2013

Acentuação dos verbos derivados do verbo TER

Boa tarde, pessoal,

hoje falaremos sobre a acentuação dos verbos derivados do verbo "ter". Vejamos alguns exemplos:

-deter;
-manter;
-entreter;
etc.

Essa é uma dica ótima para aqueles que costumam errar esses verbos em suas redações; portanto, prestem atenção.

Esses verbos, quando regidos por um sujeito no singular, recebem acento agudo (´). Ex.:


O aluno detém o conhecimento necessário. (sujeito: o aluno - singular)
A criança mantém silêncio na sala. (sujeito: a criança - singular)
O filme entretém as crianças. (sujeito: o filme - singular)

Caso o sujeito esteja no plural, esses verbos passam a receber acento circunflexo (^). Ex.:


Os alunos detêm o conhecimento necessário. (sujeito: os alunos - plural)
As crianças mantêm silêncio na sala. (sujeito: as crianças - plural)
Os filmes entretêm as crianças. (sujeito: os filmes - plural)

Não se esqueça dessa dica ao escrever seus textos, ok? Fique sempre atento ao sujeito para não errar na acentuação.

E aí você me pergunta: Mas por que essa diferenciação? E eu lhe respondo: apenas para não deixar dúvidas quanto à informação. Esses verbos podem gerar ambiguidade na frase, quando não acentuados, ou acentuados de forma incorreta. Quer um exemplo? Veja a oração abaixo:

Que poder detem os jovens?

Repare na frase acima que, sem o acento, não saberíamos definir exatamente quem é o sujeito. Isso torna essa frase ambígua (com dois sentidos diferentes). Se optarmos por um acento agudo, o sujeito será a palavra "poder".

Que poder detém os jovens?
Sujeito: poder
Significado: que poder é capaz de parar os jovens.

Já se optarmos por colocar o acento circunflexo no verbo, o sujeito passa a ser "jovens", no plural:

Que poder detêm os jovens?
Sujeito: os jovens
Significado: que poder os jovens têm nas mãos? Na ordem correta "Que poder os jovens detêm?".

Analise os dois casos acima e tire suas próprias conclusões: um único acento é capaz de mudar todo o sentido de uma frase, de uma oração. É por esse motivo que é tão importante conhecermos as regras da língua para não erramos quando formos avaliados.

Abraço a todos e até a próxima.

domingo, 21 de abril de 2013

Rapidinha: Os verbos MARIO

Preste atenção aos verbos abaixo: (Eu os chamo de MARIO para facilitar a memorização.)

M - mediar
A - ansiar
R - remediar
I - incendiar
O - odiar

O estudante geralmente se confunde ao conjugá-los na primeira pessoa no presente do indicativo:

Eu odeio
Eu incendeio

Até aí tudo bem. E os outros? Aí vem a confusão.

M - Eu medeio (e não medio)
A - Eu anseio
R - Eu remedeio (remedio está errado, ok?)
I - Eu incendeio
O - Eu odeio

Simples, não? Então não erre mais.