Como você já deve saber, nossa língua passou recentemente por algumas mudanças em relação à ortografia, mais precisamente em 1 de janeiro de 2009, data em que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto.
Sendo assim, vamos discutir algumas dessas mudanças que - inclusive - passam a valer em outros países do mundo que também têm como língua materna a língua portuguesa.
Hoje vamos falar do uso (ou melhor, do não uso) do hífen e o do trema.
O Hífen
O hífen não é mais utilizado para separar palavras cujo prefixo termina em vogal e o segundo vocábulo começa com uma vogal diferente. Veja alguns exemplos:
extra-escolar, passa - agora - a ser escrito extraescolar;
(a palavra "extra" termina com a vogal "a", e o vocábulo "escolar" começa com a vogal "e").
aero-espacial vira aeroespacial;
auto-estrada vira autoestrada.
Então lembre-se disso: o hífen nesse tipo de construção não existe mais.
O trema
Já o trema (aqueles dois pontinhos utilizados sobre o "u") não existe mais. Portanto esqueça esse sinal gráficos em seus próximos textos.
freqüente, agora é frequente;
lingüiça, passa a ser linguiça
seqüestro deixa o trema e agora é grafado sequestro
Mas atenção: em nomes e marcas comerciais o trema continua, ok? Ex.: Müller, Citröen etc. Essa é uma questão que foge à nossa língua e aí fica difícil mexer.
Falarei mais sobre outras regras que mudaram na última reforma em nossos encontros aqui no blog. Peço apenas que estude o que aqui já discutimos e tente adotar essas novas palavras em seus textos do dia a dia para que você possa ir se acostumando e não erre em suas redações.
Grande abraço e espero por vocês em nosso próximo encontro.
P.S.: Dúvidas sobre esse assunto? Deixe sua pergunta nos comentários.